quarta-feira, agosto 25, 2004
Noites Ritual Rock 2004
Juntem-se a nós no próximo fim-de-semana, para mais duas noites de concertos, nos Jardins do Palácio de Cristal, no Porto.
Sexta-feira, dia 27: Clã, Pluto, The Legendary Tiger Man, Fat Freddy, Jorge Cruz, Nuno.Nico, Fritz Kahn.
Sábado, dia 28: Mão Morta, Zen, Blunder, X-Wife, Matozoo, NBC, Capull.
Até lá :)
quinta-feira, agosto 19, 2004
Mão Morta - nus
Na noite que se avizinha, um mar de gatos com cio invade os sotãos, ensanguentando as memórias com a dor pungente dos dias em que o gume, o terrível gume das horas afiadas, rasgava os espíritos. Já o clarão das ruas toldava os cérebros com angústias venenosas e vertigens de suicídios sonhadores, na vontade de fugir ao inóspito vazio do tempo da ausência...
Sem o saber, estive muito tempo à espera deste álbum. Entrar nessa estrada de carne viva a caminho do destino aventuroso. E de repente a vontade de entrar nas letras, de chegar à boca de palco, de viajar neste belo desconhecido, eterno reencontro.
O mundo é nosso vamos a ele
O mundo é nosso não há que ter medo
O mundo é nosso vamos com ele brincar
Mais estranho quando penso que nunca antes tinha ouvido um álbum de Mão Morta de princípio a fim. Nunca antes tinha estado perante eles em palco, à espera do assombro. O tempo chegou e trouxe vertigens de espanto, do que não pensava poder sentir ao som da língua portuguesa.
Tudo é negro menos os nossos olhos
que dardejam luz no estupor da montanha incendiada pelo sol levante
já os nossos risos nervosos
soltos na velocidade da paisagem
desfilam para trás num bater de asas aflito e assustado
e o velho saxofone
como sereia rouca em calores de perdição
num sobressalto de vagas repentinas
abafa o chiar dos pneus
imprimindo correrias loucas ao granito macio da estrada
com que o mar cava a areia até aos nossos pés.
Esta é apenas uma pequena homenagem, mutável mas sempre presente, aos Mão Morta e ao seu recente álbum Nus.
e uma forma de responder ao porco espinho: eles andem aí...
Sem o saber, estive muito tempo à espera deste álbum. Entrar nessa estrada de carne viva a caminho do destino aventuroso. E de repente a vontade de entrar nas letras, de chegar à boca de palco, de viajar neste belo desconhecido, eterno reencontro.
O mundo é nosso vamos a ele
O mundo é nosso não há que ter medo
O mundo é nosso vamos com ele brincar
Mais estranho quando penso que nunca antes tinha ouvido um álbum de Mão Morta de princípio a fim. Nunca antes tinha estado perante eles em palco, à espera do assombro. O tempo chegou e trouxe vertigens de espanto, do que não pensava poder sentir ao som da língua portuguesa.
Tudo é negro menos os nossos olhos
que dardejam luz no estupor da montanha incendiada pelo sol levante
já os nossos risos nervosos
soltos na velocidade da paisagem
desfilam para trás num bater de asas aflito e assustado
e o velho saxofone
como sereia rouca em calores de perdição
num sobressalto de vagas repentinas
abafa o chiar dos pneus
imprimindo correrias loucas ao granito macio da estrada
com que o mar cava a areia até aos nossos pés.
Esta é apenas uma pequena homenagem, mutável mas sempre presente, aos Mão Morta e ao seu recente álbum Nus.
e uma forma de responder ao porco espinho: eles andem aí...
segunda-feira, agosto 16, 2004
Northern Sky
I never felt magic crazy as this
I never saw moons knew the meaning of the sea
I never held emotion in the palm of my hand
Or felt sweet breezes in the top of a tree
But now you're here
Brighten my northern sky.
I've been a long time that I'm waiting
Been a long that I'm blown
I've been a long time that I've wandered
Through the people I have known
Oh, if you would and you could
Straighten my new mind's eye.
Would you love me for my money
Would you love me for my head
Would you love me through the winter
Would you love me 'til I'm dead
Oh, if you would and you could
Come blow your horn on high.
I never felt magic crazy as this
I never saw moons knew the meaning of the sea
I never held emotion in the palm of my hand
Or felt sweet breezes in the top of a tree
But now you're here
Brighten my northern sky.
I never saw moons knew the meaning of the sea
I never held emotion in the palm of my hand
Or felt sweet breezes in the top of a tree
But now you're here
Brighten my northern sky.
I've been a long time that I'm waiting
Been a long that I'm blown
I've been a long time that I've wandered
Through the people I have known
Oh, if you would and you could
Straighten my new mind's eye.
Would you love me for my money
Would you love me for my head
Would you love me through the winter
Would you love me 'til I'm dead
Oh, if you would and you could
Come blow your horn on high.
I never felt magic crazy as this
I never saw moons knew the meaning of the sea
I never held emotion in the palm of my hand
Or felt sweet breezes in the top of a tree
But now you're here
Brighten my northern sky.
domingo, agosto 08, 2004
quinta-feira, agosto 05, 2004
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