Thomas Tirino toca Damisela Encantadora, de Ernesto Lecuona

Boas Festas

Raindogs - Indiegente

Maria Bethânia - Fera Ferida

Fernando Farinha - Meninas Malcriadas

Tom Waits - Rain Dogs

Bob Dylan - Tangled Up in Blue

esperteza saloia

Ray Wilson, o pior vocalista da história da música pop (e provavelmente dos Genesis), que assinou (juntamente com Mike Rutherford e Tony Banks) o álbum Calling All Stations (em 1997), para logo depois desaparecer dos radares, ganha agora a vida a fazer digressões (por Alemanha, Suíça, Polónia e Áustria) nas quais corre todo o repertório dos Genesis. E fá-lo acompanhado da Berlin Symphony Ensemble, no que designa de Genesis Klassik. Será que ainda o vamos ver num concurso do Malato?

The The - Soul Mining

"Soul Mining" é mais um dos discos da minha vida. Especialmente porque contém uma das músicas que manteve como baliza o início de algo importante na minha vida: 'This is the day'.

Ainda na saga Echo & The Bunny Men, os The The tinham um grupo de bandas similares como The Church, Nick Cave, Morrissey as quais me acompanharam um pouco na década de '80.

Este CD voltou às minhas mãos no início dos anos '90 através de um grande amigo que o estava a passar em sua casa num belo serão de Outubro onde havia jantar à larga, tipo "festa revivalista".

Músicas como "This Is The Day", "Soul Mining" e a bem conhecida "Uncertain Smile" ainda hoje passam cá por casa.

A título de curiosidade, depois de "Soul Mining", os The The editaram ainda "Infected", "Mind Bomb", "Solitude", "Dusk", "Dis-infected", "Hanky Panky" e "Naked Self".

"This is the day, your life will surely change
This is the day, when things fall into place"

publicado originalmente no blog Os Discos das Nossas Vidas, pelo Kraak, a 10/Agosto/2005, mereceu os seguintes comentários:

Dracul disse...
Outra completa novidade para mim.
Dois em dois :)

Kraak/Peixinho disse...
Ena Dracul! Naum me digas! The The? Nada??

Tenho que pôr com urgência o Radio.Blog aqui no 'discos'. Vai ser antes das férias.

:P

Dracul disse...
Os The The são uma daquelas bandas que, se me perguntassem sobre eles, diria algo como "já li qualquer coisa algures, mas nunca ouvi".
Venha o radio.blog :)

Kraak/Peixinho disse...
Dracul, podias dizer de uma forma menos subtil que estou na fase cota. LOLL.

Dracul disse...
Mas é que num tem nada a ver, mas mesmo nada. Se me perguntarem por metade (isto um número assim por baixo) das bandas que vieram aos festivais deste ano, nem isso eu sei dizer: dessas nem a leitura tenho em dia :P

António Caeiro disse...
Excelente!

Kraak/Peixinho disse...
António Caeiro, :) Excelente sem dúvida!!

Abraço

Hyug Badox disse...
Cá a mim, prefiro o "Mind Bomb"; desculpai-me.

Radiohead - True Love Waits

also seen in Vinte8 a caminho de Montauk

Arcade Fire - Ready to Start

as seen in Vinte8 a caminho de Montauk

Fiona Apple - Never Is a Promise

Elliot Smith - Wouldn´t Mama Be Proud?

Elliot Smith - Son of Sam

Nick Cave - Into My Arms

Red House Painters - All Mixed Up

Red House Painters - Song For a Blue Guitar

Peter Gabriel - San Jacinto

do 4º álbum (de 1982), homónimo, também conhecido por 4 e Security.

Peter Gabriel - White Shadow

do 2º álbum (de 1978), também homónimo (os quatro primeiros álbuns foram-no), também conhecido como 2 e Scratch.

Peter Gabriel - In The Neighborhood (Tom Waits)

Genesis - Watcher of the Skies

Genesis: writing Supper's Ready...

This version is taken from the Charisma Silent Sun Promo of 1973. Recorded live at Shepperton in England. Improved audio, improved acoustics.
This is the end of Willow Farm
- Apocalypse in 9/8 (Co-Starring the Delicious Talents of Gabble Ratchet)
- As Sure As Eggs Is Eggs (Aching Men's Feet)

Genesis - Supper's Ready (pt.3)

Genesis - Supper's Ready (pt.2)

Genesis - Supper's Ready (pt.1)

Genesis - The Knife

Paris, Janeiro de 1973

Genesis - The Musical Box

Manic Street Preachers - Everything Must Go

Phoenix Festival, Stratford Upon Avon, 1996

Mad Season - River of Deceit

Tom Waits - Back in the Good Old World (Gypsy)

Tom Waits - I Don't Wanna Grow Up

The Divine Comedy - Something for the Weekend

Half Day Closing (semana Portishead vol.VII)

Over (semana Portishead vol.VI)

To Kill a Dead Man (semana Portishead vol.IV)

Roads (semana Portishead vol.I)

Pay No Mind (Snoozer) (semana Beck vol.V)

Mixed Bizness (semana Beck vol.IV)

Nicotine & Gravy (semana Beck vol.II)

Potion (semana Morphine vol.VII)

Swing It Low (semana Morphine vol.VI)

Buena (semana Morphine vol.III)

Honey White (semana Morphine vol.II)

Cure for Pain (semana Morphine vol.I)

Little by Little (semana Twinemen vol.VII)

Harper and the Midget (semana Twinemen vol.VI)

Golden Hour (semana Twinemen vol.V)

Tidal Wave Kitchen (com Will Daley) (semana Twinemen vol.IV)

Signs of Life (semana Twinemen vol.III)

Spinner (semana Twinemen vol.II)

Learn to Fly (semana Twinemen vol.I)

Festival Entremuralhas

Anarquista Duval (semana Mão Morta vol.VI)

Budapeste (semana Mão Morta vol.IV)

Paredes de Coura 2007

Quero Morder-te as Mãos (semana Mão Morta vol.III)

Gnoma (semana Mão Morta vol.II)

Oub'Lá (semana Mão Morta vol.I)

Paredes de Coura 2007

Scotch Mist. a film with Radiohead in it

Patti Smith - Because the Night

Broken Social Scene - I Slept With Bonhomme at the CBC

Broken Social Scene, 07/Novembro/2010, na Aula Magna, em Lisboa, e no dia seguinte, na Casa da Música, no Porto.

Arcade Fire - In The Backseat

Tindersticks - Patchwork

Tindersticks, 27/Outubro/2010, no Coliseu do Porto, e no dia seguinte, no Coliseu de Lisboa

Eels - Novocaine for the Soul

Eels, 19/Setembro/2010, no Coliseu de Lisboa.

La Frontera + entrevista + notas (semana Lhasa vol.VII)

Lhasa de Sela, em entrevista com Carlos Vaz Marques, no programa Pessoal e Transmissível, da TSF, em 2005.

Página oficial, no qual se pode ler um comunicado de 07/Junho/2009, adiando indefinidamente os concertos planeados devido a problemas de saúde, e depois um de 03/Janeiro/2010, anunciando o seu falecimento:
«Lhasa leaves behind her partner Ryan, her parents Alejandro and Alexandra, her step-mother Marybeth, her 9 brothers and sisters (Gabriela, Samantha, Ayin, Sky, Miriam, Alex, Ben, Mischa and Eden), her 16 nieces and nephews, her cat Isaan, and countless friends, musicians, and colleagues who have accompanied her throughout her career, not to mention her innumerable admirers throughout the world.
Her family and close friends were able to mourn peacefully during the last two days, and greatly appreciated this meaningful period of quiet intimacy. Funeral and services will be held privately.
It has snowed more than 40 hours in Montreal since Lhasa's departure.»

Fool´s Gold (semana Lhasa vol.VI)

11/Abril/2009

Rising (semana Lhasa vol.V)

Fotos (semana Lhasa vol.IV)

Foto: Jérôme Lapierre


Foto: Fatimata Vétu


Foto: Carl Lessard

De Cara a la Pared (semana Lhasa vol.I)

Motion Picture Soundtrack (semana Radiohead vol.VI)

Exit Music (For a Film) (semana Radiohead vol.V)

The National Anthem (semana Radiohead vol.II)

There There (semana Radiohead vol.I)

just 'cause you feel it doesn't mean it's there



we are accidents waiting to happen

Zebra (semana Beach House vol.VII)

já passaram umas semanas, e continuo obcecado com esta música. as sete que aqui ficaram esta semana são do álbum Teen Dream, para mais tarde fica uma apresentação dos dois álbuns anteriores.

Take Care (semana Beach House vol.VI)

Silver Soul (semana Beach House vol.IV)

Better Times (semana Beach House vol.III)

Norway (semana Beach House vol.II)

10 Mile Stereo (semana Beach House vol.I)

Modest Mouse - Float On + Gravity Rides Everything

Mercury Rev - Goddess on a Highway + Opus 40

Off He Goes (semana Pearl Jam vol.VII)

Corvus Corax - Shou Shou Cheng

Hedningarna - Hoglorfen

Alvorada de Montesinho (semana Urze de Lume vol.II)

16 Horsepower - Black Soul Choir

The Legendary Tigerman em Famalicão

Down in the Park (com os Nine Inch Nails - semana Gary Numan vol.VI)

Cars (com os Nine Inch Nails - semana Gary Numan vol.IV)

Are "Friends" Electric? (semana Gary Numan vol.I)

Six Organs of Admittance - Shelter from the Ash

Midlake - Young Bride

Beach House - Zebra

via Radar, e Jimmy Fallon

Radiohead - OK Computer

«quase tudo o que tenho a dizer acerca dessas canções é que as amo, e que me apetece trauteá-las quando as ouço, e obrigar outras pessoas a ouvi-las, e fico furioso quando essas pessoas não gostam tanto delas como eu»

Nick Hornby, em 31 Canções

Ando há mais de uma semana a tentar encontrar uma forma de começar este post, descobrir-lhe um fio condutor, uma ideia ou uma história para associar a este álbum.

Histórias tenho várias:

- Uma vez esperei várias horas à porta da Escola Superior de Teatro e Cinema, na Amadora, enquanto a Cláudia estava a fazer umas provas de acesso ao curso de Teatro. Não tendo nada para fazer, comecei a cantar (para dentro) todo o OK Computer. Acho que não cheguei ao fim, mas deu para passar um bocado.

- Quando quero tirar uma daquelas músicas irritantes da cabeça, daquelas que ouvimos no Metro ou num zapping do auto-rádio e depois não querem sair, lembro-me do início do Airbag, a música que inicia o álbum, das guitarradas, da entrada da bateria. Resulta sempre.

- Airbag é mesmo a minha música preferida do álbum.

- A penúltima, Lucky, não se estreou aqui. Fez parte de Help!, uma compilação de ajuda às crianças vítimas da guerra na ex-Jugoslávia. E foi a primeira música que passei na rádio, se a isso pudermos chamar aquela brincadeira que fizemos na universidade. Que deixou raízes para os que lá ficaram.

- É sempre arriscado dizê-lo, mas acho que este é o meu álbum preferido de sempre. Enquanto disco no seu todo, é um conjunto perfeito. Apesar de todos os álbuns Radiohead antes e depois dele, OK Computer é o que estabelece o padrão. E sei que tenho outras bandas e músicos a quem prestei maior devoção, mas nesses casos consegui sempre avançar para outros álbuns.
Eu ouvi esses outros álbuns, tive fases Kid A, I Might Be Wrong e Hail to the Thief. Mas deixando a poeira assentar, a verdade fica: é a ele que regresso sempre.

- Frases chave:

«When I go forwards you go backwards
and somewhere we will meet.»

de Electioneering

«A heart that's full up like a landfill,
a job that slowly kills you,
bruises that won't heal.
You look so tired-unhappy,
bring down the government,
they don't, they don't speak for us.»

de No Surprises

(as que se podem ler lá em cima, do lado direito da imagem, de Fitter Happier)

«Transport, motorways and tramlines,
starting and then stopping,
taking off and landing,
the emptiest of feelings,
disappointed people, clinging on to bottles,
and when it comes it's so, so, disappointing.»

de Let Down

«I'd tell all my friends but they'd never believe me,
They'd think that I'd finally lost it completely.
I'd show them the stars and the meaning of life.
They'd shut me away.
But I'd be alright, alright,
I'd be alright,
I'm alright.»

de Subterranean Homesick Alien

Amo estas canções, este álbum.
A seu tempo, o J também nos dirá porque é que OK Computer, dos Radiohead, é um dos Discos das Nossas Vidas.

publicado originalmente no blog Os Discos das Nossas Vidas, pelo Dracul, a 02/Agosto/2005, mereceu os seguintes comentários:

Kraak/Peixinho disse...
Yeap Dracul :) Frios e sufocantes, melancólicos e teatrais, agressivos e atmosféricos, ... Acho que os Radiohead fazem parte de muitas vidas. E sem dúvida, este talvez tenha sido o melhor álbum deles. Um dos poucos grupos indies do início dos '90 a guardar para sempre na memória.

[comentário a provocar: óbvio que ao fim de cerca de 40 min a cantarolar as músicas do OK Computer, deves ter dito à Cláudia para ir representar noutro sítio, LOL]

Hugzzz with no surprises

musikfreak disse...
Valeu a pena a espera! Tou a bulir pelo que o comentário a sério virá mais adiante. Por agora digo apenas "radiohead rule" e que a minha preferida deles será sempre "high and dry" não deste, mas de outro trabalho anterior. É aquela que invariavelmente "mexe" comigo assim que se houvem os primeiros acordes e seja o que fôr que esteja a fazer na altura. Este é sem dúvida um grupo com vários DNV's (discos da nossa vida!).

musikfreak disse...
Bem isto de comentar sem fazer revisão ortográfica e gramatical dá nisto: hoje foi ouvem com "h". Começa-se por querer dizer outra coisa e depois não se volta atrás para corrigir. As minhas desculpas!!! Mas de certeza que vai voltar a acontecer... eheh!

FDV disse...
grande registo. uma das minhas preferências.

cumprimentos

J disse...
Depois deste texto, até tenho medo de me fazer à posta...

Spaceboy disse...
É um dos discos da minha vida, sem dúvidas.

António Caeiro disse...
Um dos melhores discos de sempre, para mim!

joao soares disse...
eu sinceramente para mim o ok computer dos radiohead e o melhor album de sempre a minha musica peferida e a leth down eu compreendo pefeitamente quando dizes que queres obrigar as outras pessoas a gostar,pois e mesmo impossivel nao gostar desse cd,mas e assim mesmo,1 coisa e certa quem nao gosta de ouvir esse cd nao percebe nada de musica,isso e a minha maneira de ver

Fiona Apple - Tidal

Os "posts" anteriores fizeram lembrar-me o modo como conheci esta senhora.

Encontrei-a numa loja que, est lasse!, devia ser num centro comercial, pois não me recordo qual era e nas minhas memórias não encontro indicador algum que a destaque de tantas outras. A única referência que lembro com maior vivacidade, razão que me levou a entrar no estabelecimento comercial, é da palavra "PROMOÇÕES" em letras garrafais de cor verde fluorescente.

Mas adiante...

Quando entrei na loja ouvia-se o que mais tarde vim a descobrir ser "Slow Like Honey". Encontrei promoções fenomenais para a altura, mas aquela melodia... aquela voz... movia-se "como mel" em meu redor, envolvendo-me num som doce, profundo, lento, espesso, abundante.

Deambulei pelas promoções pelo menos durante mais o tempo da música seguinte (na ordem do CD), mas chegando a meio do "Never Is A Promise", estava mais que conquistada. Estava "melada".

Todas as promoções ficaram eclipsadas por Fiona Apple. Aquele album (Tidal) tinha de ser meu, fosse qual fosse o preço! Foi a minha única compra nesse dia e que mais gozo me proporcionou durante muito tempo depois disso.

Não acredito em "amores à primeira vista" mas este é sem dúvida um "amor à primeira escuta" e que dura até hoje. "Slow Like Honey" e "Never Is A Promise" continuam a levar-me para mundos muito pessoais e distantes... ou talvez não... Talvez não tão distantes e mais interiores.

A título de curiosidade, para além deste, esta mocinha tem apenas mais um trabalho ("When the Pawn") distribuído nos mercados musicais, também ele encantador para não dizer brilhante. Um terceiro trabalho foi produzido em 2003 ("Extraordinary Machine"), mas nunca foi distribuído pela Sony que alega, segundo consta, "não existir um mercado que justifique os custos de promoção e distribuição", apesar de os anteriores terem atingido a platina nos EUA.

E depois dizem que o formato mp3 como forma de distribuição e divulgação musical é um perigo! Aqui está um bom exemplo do que se podia fazer com meios alternativos aos habituais sem que com isso se prejudique artistas, editoras, etiquetas, produtores, etc. A questão da pirataria? Sempre houve! Quem não se lembra de encontrar as cassettes piratas em qualquer feira popular ou mercado tradicional... Mas isto já é outra história!

publicado originalmente pela musikfreak no blog Os Discos das Nossas Vidas, a 17/Julho/2005, mereceu os seguintes comentários:

Dracul disse...
«It's my big secret - Keeping you coming
Slow like honey, heavy with mood

Though dreams can be deceiving
Like faces are to hearts
They serve for sweet relieving
When fantasy and reality lie too far apart»

Dizia ela assim quando tu entraste nessa loja.
Este sim, é um disco que me diz muito, e só não o considero um dos discos da minha vida, porque o tal outro disco brilhante de Fiona Apple, When the Pawn, entrou primeiro na minha vida e foi o que mais me marcou. Há-de chegar a hora dele :)

Kraak/Peixinho disse...
Não conhecia tal dama. Mas pelo que pude ouvir lembra-me um pouco Alanis Morissette. Possível? Isto é fixe pq alargamos os nossos horizontes em termos musicais. Estou a curtir este blogue.

:)

Dracul disse...
Sim, essa comparação até tolero :)
no sentido em que ela põe muitas marcas pessoais nas letras das músicas, passa aquela imagem de rebeldia, de independência.
Mas é claro que gosto muito mais da Fiona :) talvez por só estarem disponíveis estes 2 discos, ela tenha conseguido resguardar mais a sua imagem, e até a sua música. É uma das minhas damas preferidas :)

musikfreak disse...
Em termos da comparação, concordo com o Dracul quando se refere ao cunho pessoal de cada uma das senhoras. O registo musical é diferente. Mas gosto muito das duas: aliás Alanis Morissette vai ser capítulo dos próximos episódios também. Acompanhou-me em alturas em que queria ser uma "rebelde" mas faltou-me a coragem ou desprendimento pelas coisas mais mundanas para tal. Assim fiquei só uma gaja muita maluca sem contexto coerente como o da Alanis!
E eu também estou a curtir este blogue!

J disse...
Eu sei que estou a falhar... So falto eu para completar o leque dos revivalistas... Mas a 1£ cada 15 minutos de internet, havia de sair bem caro um post decente!!

Mas "me aguardem", que hei-de aparecer em toda a forca (sim, sim, nao acentos nesta terra)

musikfreak disse...
Força J. Estamos expectantes!

astianax disse...
Pois é, mas a Alanis também já não é o que era. Desde que cortou o cabelo então...! Daqui a meia dúzia de anos estamos a ouvi-la em duetos com a Celine Dion!!!

astianax disse...
Bom, não. Com a Celine Dion não. Não vale a pena ser tão cruel. Mas com a Shanya Twain ( será assim que se escreve esta porcaria deste nome!?)...

musikfreak disse...
Asti miguito: deixa lá que entre a Celine e a Shanya... shanaia...xana...(realmente que noia de nome)... entre uma e outra que venha o diabo e...
...e leve as duas! Por favor!!!!!

musikfreak disse...
E também concordo que o inicio do trabalho da Alanis era bem melhor.
Este último trabalho já não o ouço com a mesma frequência.

Kraak/Peixinho disse...
J, naum sei se já reparaste que estão 6 capas de CD no side-bar à espera para serem postadas, hehe. Andamos todos à espera que postes o teu 1º disco da tua vida, LOLOL.

Come back from Scotland. You pay less here.

Scottish Hugzzz to you and Dracul & MskFrk

Dracul disse...
Mas num é preciso haver uma ordem: gosto de blogs colectivos precisamente porque assim evita-se períodos mortos, quando uns estão na pausa, os outros deixam correr a veia (literária).
Pus as capas de Pearl Jam e de Nick Cave a pedido do Jota, que quando voltar das Highlands dará conta do recado. Enquanto isso, giramos nós :)

Alexandre Narciso disse...
Estás aqui a criar um bom blog Music! Boa continuação.
*A

Kraak/Peixinho disse...
Dracul e MskFrk :) Então hoje à noite se calhar vou girar os The The. Hehe :)

musikfreak disse...
Boa Kraak! Manda postas!
Ficamos a aguardar os "The The".

musikfreak disse...
Obrigada Alexandre.
Mas o motivador deste trabalho foi o nosso amigo Dracul. Saiu tudo da cabecinha dele. Ele é que é um amigalhaço e convidou-nos a participar. E estou muito contente por isso. Um abraço.

gonn1000 disse...
É uma boa cantora/compositora, e finalmente editará o novo disco em breve :D

Hyug Badox disse...
Fiona rules !!!

O mais recente "Please, Please, Please" é ela, imutável e sempre nova.

Se me tirarem o "Shadowboxer", sei que vai doer.

Dam disse...
Oh, Tidal com toda certeza está entre os álbuns mais perfeitos de todos os tempos, e isso nem está em discussão (rs), Confesso que para a primeira vez que ouvi Fiona torci o nariz... era Criminal, não demorou muito pra Ouvir a segunda, The First Taste, desde então Fiona Apple se tornou uma das artistas mais importantes pra mim, e me fez adotar a "segunda chance" como lição pra vida.

what the fuck?!

Vampire Weekend - Cousins. via Atum Macaco

Ian McCulloch - Mysterio

"Mysterio" foi efectivamente um dos discos da minha vida. Sendo eu bastante simpatizante dos Echo & The Bunnymen, foi com surpresa que conheci o 2º álbum a solo de Ian McCulloch.

E quando e onde?

Nos idos anos de 1992, na extinta discoteca Arco-Íris, no Centro Comercial Arco-Íris (ao lado do velho e mítico Apolo 70), no Campo Pequeno. Numa zona onde me movimentava bastante e já sem grande tempo nessa altura. Bah!

Músicas como "Magical World", "Heaven’s Gate" (ainda presente em 2005), "Dug for Love", "Damnation" e a célebre e magnífica versão original de "Lover Lover Lover" de Leonard Cohen. Aliás, foi esta música que me cativou e que me fez ouvir o resto do álbum praticamente todos os dias em que lá ia (e era quase diariamente!). Foi este álbum e em particular, "Lover Lover Lover", a responsável pelos 8 dos mais belos anos da minha vida. Obrigado Ian.

A título de curiosidade, depois de "Mysterio", Ian só editou a solo o álbum "Slideling" em 2003.

Em jeito de cópia (sorry Dracul) relativamente ao post anterior, a discoteca Arco-Íris já não existe. No seu lugar se encontra a expansão da Livraria Arco-Íris que praticamente arrebatou todo o piso.

publicado originalmente no blog Os Discos das Nossas Vidas, pelo Kraak, a 14/Julho/2005, mereceu os seguintes comentários:

Dracul disse...
E que livraria tão incaracterística, essa...

Assim se mostra que, por mais que se oiça e conheça, há sempre território virgem por explorar. Venha então a música do Ian! :)

Kraak/Peixinho disse...
...bem Drac, completamente incaracterística! Antes, já era estranha, mas ok, era o que havia na altura... depois... hummm...

Sobre o Ian, é isso mesmo. Andamos sempre a conhecer. Tb não conhecia a Holly!

Ian McCulloch Rules!

musikfreak disse...
Kraak, Kraak....
Os Echo vêm cá...
Não percas!

Kraak/Peixinho disse...
MskFrk, já sabia!! Eles vão a Vilar! Naum posso ir. É este fds. :(

hoje descobri os Do Make Say Think

obrigado RUC

Holly Cole - Temptation

A partir de hoje, vamos colocar aqui os posts que foram originalmente publicados no blog os Discos das Nossas Vidas, de modo a encerrá-lo e concentrar as nossas atenções musicais aqui no giradiscos. Estes posts poderão ser aqui encontrados em conjunto clicando no tag respectivo.


Quando me ofereceram a minha primeira aparelhagem (e única até hoje), o acto de comprar um cd ainda continha algo de mítico. Não havia gravadores, ainda não conhecia o mundo das lojas em segunda mão, e os conceitos de saldo e de desconto eram muito relativos.

Com um universo cujos limites não se estendiam muito para lá do bairro de Benfica, a loja da Valentim de Carvalho do Fonte Nova era a referência, apesar de (já nessa altura) os preços não serem muito atractivos. Foi assim que, para minha alegria, descobri uma pequena loja, situada a meio caminho entre a VC e o meu terminal de autocarros, onde os preços eram geralmente mais baixos, às vezes chegando a diferenças de 500$!

Miúdo que era, com uma colecção de cd's ainda mínima e pouco dinheiro para gastar, mesmo assim era estranhamente influenciável. E num desses dias, uma coluna de crítica musical da revista Visão chamava a atenção para um disco novo de Holly Cole, cantora canadiana pouco divulgada em Portugal. Apesar de decerto vir referido no artigo que o disco era inteiramente composto por versões de músicas de Tom Waits, como eu não fazia a mínima ideia quem era o senhor, decerto que não foi isso que me convenceu. Só sei que houve uma certa frase, que referia ser este um disco ideal para ouvir numa noite de Inverno em frente à lareira, que me ficou na mente até hoje.

Lá fui à "minha" loja que, mesmo sendo tão pequena, tinha uma muito boa selecção de discos disponível, e encontrei a Holly. Interpretado pelo The Holly Cole Trio, com Aaron Davis no piano, David Piltch no baixo e percussão, e Holly Cole na voz, este Temptation é um dos discos da minha vida. A loja de discos continua pequena, mas deixou de vender músicas e sonhos, apenas bolinhos e cafés.

Bem vindos às nossas memórias musicais.

publicado originalmente no blog Os Discos das Nossas Vidas, pelo Dracul, a 12/Julho/2005, mereceu os seguintes comentários:
Adryka disse...
Coisas dos novos tempos. Beijo

musikfreak disse...
Não conhecia! Fui ouvir um bocadinho na net. Se a Lara Fabian tivesse um som mais Jazzado cantava assim, n'est pas? E... esta agora... será que toda a gente tem uma versão do "Fragile"?
Adorei a história... e fizeste lembrar-me de uma ou outra que já tinha esquecido e que também ficaram irremediavelmente associadas a determinadas músicas... mesmo que nem gostemos particularmente da musica em questão. :)

Dracul disse...
Encontraste a casa ideal para delas falar :)
Agora essa de esboçares uma comparação entre a Holly e a Lara Fabian é que não me cai nada bem... :P Para dizer a verdade nunca tive curiosidade em ouvir outros discos desta moça, talvez por o encantamento por este disco ser tão grande que não quis correr o risco de me desiludir :)

Kraak/Peixinho disse...
Tb não conhecia! Aliás, ainda não conheço! Tenho que ir ouvir um bocado na net, como a Musikfreak fez. Porém, fiquei um pouco à toa quando se fez a comparação com a Lara Fabian :P LOLL. Dracul, tb não tenho curiosidade nenhuma em ouvir os CD's dessa dama.
:)
--> Holly Cole a investigar. Holly Cole rules!

musikfreak disse...
Ok miguitos... Não me interpretem mal... Também não sou adepta da Lara Fabian. Só estou a dizer que me fez lembrar esta cantora. Às vezes acontecem estas associações mentais nem sabemos muito bem porque. Como disse eu própria tenho músicas que se não estivessem associadas a determinados acontecimentos também as não ouvia à partida.Mas adiante...
Amanhã vou postar uma história que as vossas me recordaram. Um abraço aos dois e fiquem bem.

alexia disse...
Hoje "meteram-me" à socapa na mala o the best of holly cole que confesso desconhecia. Assim que o comecei a ouvir senti que podia ser um dos discos da minha vida e numa pesquisa frenetica acabei por vir aqui parar. Não fazia sentido comentar outro post...até porque ha realmente alturas em que o autor do blog o deixa "morrer", algo com o qual tb sinto afinidades:).
Pronto...nada de relevante a acrescentar a não ser que a preguiça as vezes é uma empata...descobertas:)

Beirut - Scenic World

Feliz Ano Novo