Música do dia: Satisfied Mind

How many times have you heard someone say,
"If I had money, I would do things my way."
But little they know, that it's so hard to find
one rich man in ten, with a satisfied mind.

Money can't buy back all your youth when you're old,
a friend when you're lonely, or peace to your soul.
The wealthiest person, is a pauper at times
compared to the man with a satisfied mind.

When life has ended and my time has run out,
my friends and my loved ones, I will leave there's no doubt.
But one thing's for certain, when it comes my time,
I'll leave this old world with a satisfied mind.
One thing's for sure, when it comes my time,
I'll leave this old world with a satisfied mind.

letra e música: Joe Hayes/Jack Rhodes
interpretado por Jeff Buckley e Gary Lucas em Songs To No One 1991-1992

God's away on business

Este sim, é o meu momento zen.

Tom Waits

enjoy

Progress Reform (iLiKETRAiNS)

Os iLiKETRAiNS, tal como aqui já tinha dito (um quinteto de Leeds com um nome bastante sugestivo para mim), lançaram mais ou menos a meio deste ano, o álbum 'Progress Reform' ao qual não fiquei indiferente. Gostam muito de comboios, mas sem roçar aos fanáticos pelos comboios que se põem em qualquer lado para os fotografar, produzem uma música que ecoa pelos carris das vias férreas britânicas, como se aquele barulho metálico característico dos comboios estivesse implicitamente presente nas suas composições.

Inquietos, instáveis como o próprio tráfego ferroviário, enérgicos qb como a corrente eléctrica que se passeia pelas catenárias ou pelos terceiros-carris, vestidos a rigor como os antigos funcionários da extinta British Rail, os iLiKETRAiNS se assim continuarem, nunca terão um descarrilamento.

'Progress Reform' é um álbum interessante. Sugiro a audição de alguns temas do álbum, como por exemplo, "Terra Nova"”, "A Rook House for Bobby" ou "Stainless Steel". Ideal para quem esteve recentemente presente no concerto de Stuart Staples. Um épico que não me canso de ouvir e que demonstra que no nosso imaginário, os comboios podem circular sobre a água.

Recomendado.

Kraak apresenta: Touring Indie Randomly

Música do dia: Your Blue Room

Your Blue Room

It's time to go again
To your blue room
Got some questions to ask of you
In your blue room

The air is clean
Your skin is clear
I've had enough of
hanging round here
It's a different kind of conversation
In your blue room

Saw me coming
In and outside
Saw me coming
Somewhere to hide

And time is a string of pearls
Your blue room
Once again
See the future just hanging there
Your blue room
A new frame
A new perspective
Looking down on my objectives
Your instructions
Whatever their directions
Your blue room

Saw me coming
East by the moon
Saw me coming
Can you feel

(It's allright)

Your blue room

One day I'll be back
Your blue room
Yeah, I hope I remember where it's at
Your blue room

We see me slide down
Won't you give me a home
So much for change

Zooming in
Zooming out
Nothing I can't do without
A lense to it all up close
To Magnify what no one knows
Never in company
Never alone
No car alarm
No cellular phone

by the Passengers

Um Passeio INDIE

Kraak em mais uma sessão indie, "Indie Ride", dia 19.10, no Bar Agito, Rua da Rosa nº 261. A partir das 22h00 e até às 2h00, para quem quiser.

Desta vez, há músicas pedidas, :D, depois do crivo da censura, é claro. :P

Mais informações e temas a pedir, aqui ao lado, no blog do peito, Kraak FM <'+++<.

Final Fantasy em Portugal

Os Final Fantasy estão de volta a Portugal, com três concertos agendados para os próximos dias:

- 14/10: Teatro Miguel Franco, em Leiria (12,50€);
- 15/10: Club Lua, em Lisboa (15€);
- 16/10: Casa das Artes, em Famalicão (7€).

Yeah Yeah Yeahs (Show Your Bones)

O desejo do lançamento de um novo álbum dos Yeah Yeah Yeahs aumentava a cada dia que passava de 2006... até que 'Show Your Bones' apareceu reavivando o prazer interno de alguém que muito vibrou quer com o auto-intitulado EP quer com o primeiro álbum do trio, 'Fever To Tell'.

'Show Your Bones' é um bom álbum, apesar de o considerar inferior ao primeiro. Acho-o menos brutal, mais radiofónico, mas inevitavelmente muito mais pop que 'Fever To Tell', digamos que é uma espécie de pop porno, especialmente assim designado pela ajuda da própria vocalista Karen O. Houve que fazer uma distinção entre a vulgaridade assumida e reivindicada, o que torna este disco politicamente mais elegante que o primeiro. Parece tudo mais higiénico. Melhor? Menos gritaria? Talvez. Mas gostei muito do ar rasca assumido que o primeiro álbum tinha.

Um passo à frente para os YYY que conseguiram encontrar o equilíbrio perfeito entre punk para as massas e o rock pesado para os mais perfeccionistas. Destaque para os temas "Gold Lion", "Way Out", "Dudley", "Cheated Hearts", "Turn Into" e "Fancy".

:: "Turn Into" e "Dudley" em audição no Rádio.Blog do Paixaum >+++'>. Um pequeno resumo do concerto dos YYY no Festival de Paredes de Coura '06 pode aqui ser lido.

Opeth em Portugal

Os Opeth regressam a Portugal em Dezembro, para dois concertos no Paradise Garage (Lisboa), a 9 de Dezembro, e no Hard Club (Gaia), a 10 de Dezembro.

Por estes dias, a banda está em digressão pelos E.U.A, integrados na Gigantour 2006, que inclui também os Megadeth, Lamb of God, Arch Enemy, Overkill, Into Eternity, Sanctity e The SmashUp, após a qual darão um concerto no Japão. Em Novembro darão sete concertos no Reino Unido, acompanhados dos Paradise Lost. Em Dezembro passam pela Alemanha, França, Espanha e Portugal.

Sigur Rós: iceland tour confirmed

«we are pleased to announce that in addition to the free outdoor reykjavík concert on july 30th, the band will go on a long-awaited iceland tour, beginning in a couple of weeks. they will be playing eight small dates across the icelandic countryside at the end of july and beginning of august, all of which will be free of admission. these are very low key dates and we will not be listing them on the site, although those attending the reykjavík show may find a few clues as to their whereabouts. all the iceland dates will be being recorded and filmed for a future dvd release.»



«we can now announce that on friday july 28th at 10pm, sigur rós will hold a free outdoor concert in a field near háls in öxnadalur valley in north iceland (about 30 minutes west of akureyri). this concert, as well as the outdoor concert in reykjavík, is open for so all sigur rós encourage families and the elderly in particular to drop by and enjoy a cozy evening with them under the midnight sun.»

«because no tickets are sold to the free july 30th reykjavík concert in miklatún park, we would like to announce the showtimes here: amiina will start the show at 8:45pm and sigur rós will enter the stage at 10:00pm. parking spots at kringlan, perlan, austurbæjarskóli and iðnskólinn will be open for concert guests (5 min walk to the park). the concert will be broadcast live to the national film theatre in london, as well as to the icelandic tv station sjónvarpið where you will be able to listen/watch through a live stream. finally, for the foreigners travelling to iceland for the show, we’d like to point out the iceland travel thread on the message board, where travel advice can be exchanged.»



alguém quer ir passar uma temporada à terra do gelo?

Calling At Omaha-A New Rave Order

O verão aí está e traz consigo a aproximação das férias e dos grandes festivais de verão. Então... que tal agendares desde já algum divertimento ao som daquilo que gostas de ouvir e, de preferência, com os teus amigos?

Para tal, os amigos, os visitantes, os simpatizantes e os forasteiros que visitam o GiraDiscos estão todos convidados para esta primeira New Rave Order, "Calling At Omaha", que estou a preparar, a qual ocorrerá no próximo dia 21 de Julho, a partir das 23 hs, no Bar do Guincho, [Praia do Abano (Guincho-Cascais)]. A ementa, embora mista, incidirá mais, como seria de esperar, no Indie Rock, Indie Pop, Punk Pop e Alternative Pop-Rock.

Não é preciso nenhum bilhete, nenhum passe nem nenhum rockcard. Apenas a tua presença. Aparece!

Informações mais actualizadas no blog Kraak FM <'+++<.

fEeL mORe AWAKE!

Elliott Brood (Ambassador)

Aproveitando a visita a Portugal deste trio canadiano, Elliott Brood, formado por Mark Sasso, Casey Laforet e Stephen Pitkin (não há ninguém no grupo chamado Elliott), os quais com as suas guitarras, tambores e outros instrumentos produzem uma espécie de som considerado como gritante, agressivo e desesperado, porém com um grande cativante carisma.

Formaram-se em 2002 e desde então faiscaram uma quantidade de devotos pelo Canadá e alguns outros pelo mundo e em 2006 lançaram o seu primeiro longa-duração no mercado internacional, 'Ambassador', após o lançamento em 2004 do EP 'Tin Type'. A sua inspiração, bem como o seu rock alternativo do tipo "rouco" reflectem a peregrinação entre as tradições folk e o último grito, coexistindo também melodias pop através de faixas como "Second Son", "The Bridge" e "Twill". E mais: fazem com que este álbum se torne viciante. Uma espécie de conjunto de canções que soam um pouco estranhas no compasso dos nossos ouvidos, mas que estás sempre à espera que algo se inverta na continuação da música. É absolutamente fantástico, como se estivesses à espera que algo aconteça rapidamente, embora não haja grandes variações entre o conjunto das canções, na sua generalidade.

O mais giro é que dentro do álbum existe um bilhete de comboio, válido apenas para uma viagem de ida. Talvez a ideia seja que quem oiça este álbum apanhe o comboio apenas num sentido na companhia dos Elliott Brood. De facto, não apetece voltar. A propósito do CD, todo o material que o acompanha é extraordinário. Tirando o bilhete de comboio já referido, existem fotografias, um cartão dos Elliott Brood a relembrarem os tempos do velho far-west, a forma como o nome das canções é exposto é absolutamente formidável.

Espero sinceramente que este álbum possa figurar na lista dos melhores de 2006. Sem grandes antecipações, quase que asseguro que estará na minha. É o meu apetite "gótico" a falar :) num dia cinzento e chuvoso como o de hoje, recomendo uma especial audição de 'Ambassador'. Os Elliott Brood actuam no dia 16 Mai '06 na Casa das Artes, em Famalicão.

:: The Bridge, hoje em audição aqui.

A Naifa anda aí

Os blogs d'A Naifa:
3 minutos antes de a maré encher
um dia tão bonito e eu não fornico

Al Jazzada no Mercado da Ribeira

O giradiscos convida: a última actuação dos Al Jazzada no Mercado da Ribeira é amanhã, às 23h.

Os discos de hoje: Brit Awards 96 - selected tracks from the '96 Brit award nominees (duplo cd)

Kung Fu

Kung Fu do what you do to me
I haven't been the same since my teenage lobotomy
Full on, I moved to Hong Kong
With Bruce Lee's brother and Johnny Wong

I think it's strange
He's friends with Fu Manchu
And he thinks he knows you
Uh uh uh uh uh oh
Oh Daniel San made in Taiwan
Come on Jackie Chan
Uh uh uh uh uh oh

Last night Jackie Chan came around
I played pool with him and we hung out
Mr. Miagi and the X-men
Called in for a while as well

I think it's strange
He's friends with Fu Manchu
And he thinks he knows you
Uh uh uh uh uh oh
Oh Daniel San made in Taiwan
Come on Jackie Chan
Uh uh uh uh uh oh

Please welcome
Gary Glitter!
Scooby Doo!
Rock McMurray!
And last but not least
Ladies and gentleman
I give you...
JOHNNY WONG!

Kung Fu do what you do to me
I can't live without my Kung Fu movies
'Shanghai Killers' and 'Deadly Road'
My life was ruined when the Green Dragon closed

Oh I think it's strange
He's friends with Fu Manchu
And he thinks he knows you
Uh uh uh uh uh oh
Oh Daniel San made in Taiwan
Come on Jackie Chan
Uh uh uh uh uh oh

I think it's strange
He's friends with Fu Manchu
And he's in love with you
Uh uh uh uh uh oh
Oh Daniel San made in Taiwan
Come on Jackie Chan
Uh uh uh uh uh oh

(dos Ash)

South Side Weather Service reports: don't listen to kung fu songs all day long, just hear them in your head (Ally McBeal style) when your boss starts looking for an excuse to yell at you; have a nice sunny day.

The Pros and Cons of Hitch Hiking

+ Os Pink Floyd voltaram a fazer capa do Blitz.

- Sou eu que estou mais exigente, é a memória que está a perder qualidades, ou o Blitz está cada vez mais pequeno?
2 páginas de moda?

Os discos de hoje: Ornatos Violeta - O Monstro Precisa de Amigos; Mercury Rev - Deserter's Songs

A caminho de Lisboa

e no caminho de volta.

TANQUE

Estranha forma de acordar
Que é estar pronto pra dormir
Abre a porta e vê se o mundo ainda é teu
Cedo vais-nos dar razão
Como a vida nos convém
Cedo vai arder nas minhas mãos

Não vejo um homem para trás
Não vejo medo para trás
Não vejo portas para trás

Meu mal é ver que eu vou bem

Todo o mal e todo o bem
Cedo voltará nós
Inocente e trágica lição
Se uma vida não chegar
Hei-de ter cem vidas mais
Quantas mais ditar o coração

Não vejo estrada para trás
Não vejo medo para trás
Não há mais nada para trás

Estranha forma de acordar
Que é estar pronto pra dormir
Abre a porta e vê se o mundo ainda é teu
Cedo vai-nos dar razão
Como a vida nos convém
Cedo vai arder nas tuas mãos

Meu mal é ver que eu vou bem


HOLES

time, all the long red lines
that take control
of all the smokelike streams
that flow into your dreams
that big blue open sea
that can't be crossed
that can't be climbed
just born between
oh the two white lines
distant gods and faded signs
of all those blinking lites
you had to pick the one tonite
holes, dug by little moles
angry jealous spies
got telephones for eyes
come to you as friends
all those endless ends
that can't be tied
oh they make me laugh
and always make me cry
'til they drop like flies
and sink like polished stones
of all the stones I throw
how does that old song go
how does that old song go
bands, those funny little plans
that never work quite right

The National (Alligator)

Tendo sido por mim eleito como sendo o melhor álbum de 2005, perguntava-me a mim próprio o motivo pelo qual ainda não tinha escrito nada sobre o último álbum dos The National, 'Alligator'. Acho que me senti um pouco estimulado após leitura do Y de 10 Fev '06, onde José Bonifácio assina uma extraordinária peça sobre os The National e, em particular, sobre este mais recente álbum.

Lamentando que apenas agora seja dado algum relevo a esta brilhante rapaziada americana (Ohio) mas com afirmação em Nova Iorque, que já vão no 4º Álbum, os The National afirmam-se definitivamente no panorama musical indie e começam a ser admirados um pouco por toda a parte, especialmente na Europa, mais especificamente em França e no Reino Unido.

Com intersecções com os Tindersticks, The Walkabouts e Pixies e com partes comuns aos Clap Your Hands Say Yeah!, Wolf Parade, Spoon, Arcade Fire, The New Pornographers e My Morning Jacket, por exemplo, é impossível a qualquer admirador destes grupos, passar ao lado dos The National. As características das suas canções revelam uma ambiguidade de sabores e receitas, como se pudesse dizer "agora sirvo-te cozido mas logo a seguir terás um bolo de chocolate de sobremesa". Revelam uma música cada vez mais urbana e dirigida apenas para aqueles que se revêm no que cantam, que sentem a fibra dos versos, que ouvem os problemas mundanos sem lamechices tontas e alienação colectiva pelo meio.

Uma espécie de luxúria combinada com austeridade, muitas vezes enfatizada pela voz seca de Matt Berninger, o barítono do grupo como menciona João Bonifácio na sua peça, cujo exemplo certeiro é a maravilhosa canção "Baby, We'll Be Fine" (já rodou aqui em Nov '05), [ a reter da letra: "I'm so sorry for everything" ], algo em que ele próprio parece cansado de viver mas, sem pedir desculpas directamente pelo que aconteceu e que lhe fugiu do controlo. Esta é uma excelente música.

Mas há mais, "Karen", "Lit Up" [ My body guard shows a revolver to anyone who asks ], "Mr. November" (já rodou em Out '05 aqui no stereo do Kraakinho), "Abel" (vídeo no Kraak FM <'+++), a recuperada "All The Wine" onde afirma "I’m a perfect piece of ass", (do mini-álbum de 2004 'Cherry Tree'), fazem-nos arrepiar não só pelo seu ritmo sedutor mas pela poesia e humor inteligente que nos agarra ao pavimento, sem deixar que algum peão ali ponha o seu pé sem antes saber onde está a andar.

Um álbum magnífico. Para os novos descobridores, sugiro também a audição do seu primeiro e homónimo álbum, "The National", de 2001.

:: Baby, We'll Be Fine, by The National in 'Alligator'

Los Hermanos

Estes tipos estão melhores a cada disco que passa...

«quem bater primeiro a dobra do mar
dá de lá bandeira qualquer, aponta pra fé
e rema

é, pode ser que a maré não vire
pode ser do vento vir contra o cais
e se já não sinto teus sinais
pode ser da vida acostumar
será morena?
sobre estar só eu sei
nos mares por onde andei
devagar
dedicou-se mais ao acaso a se esconder
e agora o amanhã cadê?

doce o mar perdeu no meu cantar»

Los Hermanos em digressão por Portugal, entre 14 e 26 de Março. Mais informações no site oficial da banda.

O giradiscos vai lá estar...

Arquivo: Kalaf na Feira do Livro de Lisboa 2004

Let me show you the world in my eyes

Let me take you on a trip
Around the world and back
And you won't have to move
You just sit still

Now let your mind do the walking
And let my body do the talking
Let me show you the world in my eyes

I'll take you to the highest mountain
To the depths of the deepest sea
And we won't need a map, believe me

Now let my body do the moving
And let my hands do the soothing
Let me show you the world in my eyes

That's all there is
Nothing more than you can feel now
That's all there is

Let me put you on a ship
On a long, long trip
Your lips close to my lips
All the islands in the ocean
All the heaven's in the motion
Let me show you the world in my eyes

That's all there is
Nothing more than you can touch now
That's all there is

Let me show you the world in my eyes



Até logo!

The Flaming Lips - Yoshimi Battles the Pink Robots

Esta semana, um álbum tem tocado ininterruptamente no meu leitor.




E nele, esta música em particular.

Yoshimi Battles the Pink Robots Pt. 1 (na opção de audio do site pode ouvir-se esta e outras músicas da banda)

Her name is Yoshimi - she's a black belt in karate
Working for the city - she has to discipline her body -
Cause she knows that it's demanding to defeat these
Evil machines - I know she can beat them -

Oh Yoshimi
They don't believe me
But you won't let those
Robots defeat me
Oh Yoshimi
They don't believe me
But you won't let those
Robots eat me

Those evil natured robots - they're programmed to
Destroy us - She's gotta be strong to fight them -
So she's taking lots of vitamins - cause she knows that
It'd be tragic if those evil robots win - I know
She can beat them -

A evitar ouvir: Test Icicles

Fixem bem a capa deste CD e afastem-se dela quando a virem. Keep it away from you.

Com um nome absolutamente desgusting, estes novos teens roçam o mau gosto tanto em termos visuais como sonoros. Sem um estilo propriamente assumido, tocam no punk com batimentos dance à mistura, o que origina um disparate de sons e equívocos que não resultam bem conjugados.

O mais caricato é que a própria editora (Domino Recordings) assume que os membros da banda possuem divergentes pontos de vista no que diz respeito aos géneros musicais, o que se topa de forma descarada na primeira audição do álbum 'For Screening Purposes Only', o qual na minha opinião é de fugir e nem sequer lhe dar uma 2ª oportunidade. Os Test Icicles cantam a gritar, como se tratasse de um concerto de terror, julgando-se os melhores do actual panorama musical britânico.

Músicas como "Catch It" e "Pull the Lever" são verdadeiras alucinações saídas das cabeças de quem quer revoltar-se com o mundo dos betinhos, sendo eles um produto fabricado à medida. "Your Biggest Mistake" é mais um caso de pesadelo, desagradável aos ouvidos, com um volume demasiado alto, ou seja, um verdadeiro grande erro.

Sinal dos tempos vol.3

"If you read this line, remember not the hand that wrote it.
Remember only the verse, songmaker's cry, the one without tears.
For I've given this its strength and it has become my only strength.
Comforting home, mother's lap, chance for immortality.
Where being wanted became a thrill I never knew.
The sweet piano writing down my life."

de Dead Boy's Poem


"Come out, come out wherever you are
So lost in your sea
Give in, give in for my touch
For my taste for my lust

Your beauty cascaded on me
In this white night fantasy"

de Ever Dream

As músicas de 2005

Janeiro, época de balanços, e como aqui temos uma queda particular por listas, vejamos o que mais nos marcou no ano que agora terminou.

Li algures num jornal que os blogues são cada vez mais o veículo de divulgação de nova música. Se os tempos da XFM caem apenas no campo da nostalgia e todas as outras rádios caem no do zapping automóvel, só me resta concordar. Em homenagem ao trabalho de divulgação da radio.blog do Paixaum >+++'>, aqui fica a minha selecção do melhor que por ali se ouviu em 2005 (e que ainda se pode ouvir neste início de 2006):

1. ATHLETE - Twenty Four Hours
2. SWELL - Sunshine Everyday
3. LINDA MARTINI - Este Mar
4. FLAMING LIPS - Do You Realize?
5. MADRUGADA - Black Mambo
6. BRIGHT EYES - I Believe in Simmetry
7. FRANZ FERDINAND - Do You Want To
8. FRANZ FERDINAND - Take Me Out
9. YEAH YEAH YEAHS - Maps
10.THE KILLERS - Glamorous Indie Rock & Roll

Sinal dos tempos vol.2

No 4º álbum de Tori Amos, from the choirgirl hotel, encontram-se algumas das minhas músicas preferidas dela: Spark, Cruel, Jackie's Strength e Playboy Mommy.

E aproveitem para visitar o site Everything Tori, onde se podem encontrar alinhamentos de concertos, excertos de músicas e muitas fotos de Tori, nas quais se pode ver o caminho que separa estes dois momentos abaixo.

Sinal dos tempos

Após uns prolongados trabalhos de Natal (que para as férias ainda falta), o regresso. E logo com más notícias.

Sinal dos tempos, mais uma loja de discos que vai fechar. A Hippodrome, no Centro Comercial Atrium Saldanha, em Lisboa, vai encerrar após vários anos de actividade. Até dia 10 de Janeiro, a loja encontra-se em liquidação total, após o qual não voltará a abrir.

Em homenagem à Hippodrome, até dia 10, destacamos discos ali adquiridos.

the best...album in the world...ever! é um duplo cd, com um título bastante presunçoso, mas com um alinhamento muito curioso, apoiado na britpop e electrónica de meados dos anos 90. Especialmente indicado para longas viagens de carro e reuniões de amigos, destaquem-se Firestarter (dos Prodigy), Lust for Life (Iggy Pop), Don't Look Back in Anger (Oasis), Stupid Girl (Garbage), Street Spirit (Fade Out) (Radiohead), Stars (Dubstar), The Universal (Blur), Kung Fu (Ash) e Sly (Massive Attack).