segunda-feira, dezembro 31, 2012

domingo, dezembro 30, 2012

Ornatos Violeta (Paredes de Coura 2012)

transmissão da Antena 3

sexta-feira, dezembro 28, 2012

Radiohead - Lotus Flower

quinta-feira, dezembro 27, 2012

Radiohead - Knives Out

quarta-feira, dezembro 26, 2012

segunda-feira, dezembro 24, 2012

domingo, dezembro 23, 2012

sábado, dezembro 22, 2012

R.E.M. - Fretless

sexta-feira, dezembro 21, 2012

Elvis Costello - Days

segunda-feira, dezembro 17, 2012

terça-feira, setembro 04, 2012

Sigur Rós

 
castello scaligero, verona

sábado, agosto 18, 2012

Pink Floyd ao vivo no Live 8



2 de Julho de 2005, o último concerto com os quatro membros
Speak to Me
Breathe
Money
Wish You Were Here
Comfortably Numb

quarta-feira, agosto 15, 2012

MGMT - Kids

terça-feira, agosto 14, 2012

Pulp - Common People

segunda-feira, agosto 13, 2012

Genesis - Carpet Crawlers

quinta-feira, agosto 09, 2012

Moonspell - 2nd Skin

terça-feira, julho 24, 2012

sexta-feira, julho 20, 2012

Raindogs - How Many Times

quinta-feira, junho 21, 2012

Noir Désir - 7 minutes

terça-feira, junho 19, 2012

segunda-feira, junho 11, 2012

Lisa Germano - Marypan

sexta-feira, junho 08, 2012

Concertos n'O Século

entrada livre

quarta-feira, maio 30, 2012

Elliot Smith - Say Yes

segunda-feira, maio 21, 2012

sábado, maio 19, 2012

quarta-feira, maio 16, 2012

Nick Cave And The Bad Seeds - The Boatman's Call


Bom, como ando numa de salvar Blogs moribundos, e como sou o único contribuinte que ainda não descontou para esta colecta, aqui vai a minha "primeira" memória musical.

Voltando atrás 3 meses e 6 "posts", regressemos à mítica loja de discos de Benfica. Ou regressemos ainda mais no tempo, para o dia em que me foi dada a conhecer. Lembro-me bem. Era sábado de manhã. A mais recente viagem à terra dos meus pais tinha rendido uns trocos jeitosos, e eu andava em pulgas para gastar a maquia num disco. Ciente do facto, o meu amigo Dracul tomou-me pelo ombro e disse-me: "Pá, conheço uma loja de discos muito fixe em Benfica. Vamos lá no sábado." E assim foi.

Andava eu a "folhear" os discos nas prateleiras, a receber e a dar "bitaites" sobre alguns em particular, quando me cruzei com uma cara que mirava o horizonte com um "mix" de ar maléfico e anémico. Era a cara de um senhor Nick Cave, que tocava com uma banda chamada The Bad Seeds. Na altura, não fazia a mínima ideia de quem era tal sujeito. Mas, uns dias antes, tinha lido, num qualquer suplemento de um diário, uma crónica que exultava esta obra em particular, do tal senhor anémico. Pensei eu, de mim para mim: "Epá, ninguém deve conhecer isto, o jornal diz que é bom, por isso vou comprar e fazer uma grande figura lá na escola".

Feliz o dia em que me armei em "carapau de corrida". Primeiro, porque aprendi uma grande lição (no duro mundo do ensino secundário, quando já não és "popular" à partida, todos se estão a "evacuar" para aquilo que faças, tentando chamar à atenção, e até olham para ti com o ar de quem pergunta "Yo, chaval, onde é que estacionaste a nave", por isso nem vale a pena tentar).

Segundo, e mais importante, porque descobri um dos discos da minha vida. Durante semanas a fio, devorei, degluti, regurgitei e digeri este disco. Canções como "Into My Arms", "(Are You) The One That I've Been Wainting For", "Idiot Prayer" e "Green Eyes", marcaram uma fase particular da minha adolescência/juventude. A prova de que cresci, é que hoje ouço essas mesmas canções e esse mesmo disco, mas interpreto-as de maneira totalmente diferente. E a prova de que este é um disco da minha vida, é que continua a marcar-me.

Green Eyes

Kiss me again, rekiss me and kiss me
Slip your frigid hands beneath my shirt
This useless old fucker with his twinkling cunt
Doesn't care if he gets hurt

Green eyes, green eyes
Green eyes, green eyes

If it were but a matter of faith
If it were measured in petitions and prayer
She would materialise, all fleshed out
But it is not, nor do I care

Green eyes, green eyes
Green eyes, green eyes

So hold me and hold me, don't tell me your name
This morning will be wiser than this evening is
Then leave me to my enemied dreams
And be quiet as you are leaving, Miss

Green eyes, green eyes
Green eyes, green eyes.

PS: Foi também com este disco que descobri que Nick Cave e Jamiroquai resultam quando tocados em simultâneo. Estranho, não é? (Gracias Ruca)

publicado originalmente no blog Os Discos das Nossas Vidas, pelo J, a 10/Outubro/2005, mereceu os seguintes comentários:

musikfreak disse...
Ena ena! Já tardava! Se bem que agora também ando em falta com os blogues todos, por isso não posso criticar! A minha opinião sobre Nick Cave, já sabes! ;) Mas prometo ouvir outra vez com mais atenção, até porque, como dizes, passados uns anitos interpretamos as coisas de maneira diferente, pelo que lhe vou dar uma hipótese e volto a comentar mais tarde. Em relação à tua primeira lição, olha... junta-te ao clube... mas, não estás contente de ter sido fiel a ti próprio e de não ter seguido a "carneirada"? Às vezes é bom ser a ovelha negra! Um abraço J e ainda bem que já contribuiste para este blogue.

J disse...
Não, por acaso não sei. Qual é a tua opinião sobre Nick Cave?

musikfreak disse...
Tenho uma ideia de que é um bocado depressivo, melancólico e com uma visão muito negativa de quase tudo... mas como te disse vou ouvir melhor e pode ser que apanhe qualquer coisa nas entrelinhas. I'll get back to you!

Dracul disse...
Depressivo, melancólico, negativo...
Já não se fazem músicos assim...

Chimaera disse...
Conheci Nick Cave talvez na coisinha mais pop que fez, o dueto com a Kylie Minogue (mas aquele vídeo de um grafismo e uma intensidade marcantes)!
Mas o que me ficou acima de tudo na memória foi aquela voz profunda, aquele olhar esbugalhado envolto numa nuvem de tabaco, aquela magia do seu contar de histórias a cada canção. Há muita gente que sabe cantar, mas são muito poucos os que têm algo a contar nas suas músicas. Quero só deixar aqui uma sugestão musical "The Curse of Millhaven", mais uma grande história! Um bem-haja!



J disse...
No fundo, todas as canções de Murder Ballads contam uma história. Além de "The Curse of Millhaven, eu também destacaria "Stagger Lee" e "O'Malley's Bar".
Obrigado pelo comentário

Dracul disse...
E não é para isto que servem os blogues?
Contar-nos as histórias daqueles tempos que ameaçam transformar-se em nevoeiro, provocar grandes gargalhadas, mandar um abraço?

Kraak/Peixinho disse...
ENAAA! Andava desaparecido eu... :S. Muito bem. Bela referência ao Nick Cave! Há uns anitos também ouvia bastante este rapazito com ar de anémico (LOL) a girar pelo laser lá de casa. Melancolia e depressão qb. Não está mal de todo. Há piores nesse ponto de vista.
E parabéns J! Finalmente postaste por cá :P
Perguntas para o J e Musikfreak: sempre foram ao Incógnito ver os Electro-Domésticos?

musikfreak disse...
Resposta ao Kraak: não... e a avaliar pela playlist deve ter sido outra vez de arromba. Até lá estavam os Bros! ;)
Mas fica prometido que em Novembro lá estarei. Vai haver edição de Novembro, não vai?

J disse...
Sim, estive lá... Bom, aquele som não é bem a minha onda, e, também, estava entretido a pôr a conversa em dia... Mas estive lá!

Kraak/Peixinho disse...
Musikfreak :) Foi espectáculo! Pena não teres ido. A ver se da próxima consegues :D . Yeaps, Bros!! LOLL.
J :) Ataum? Naum curtiste o som? Que pena... Eu achei óptimo! Naum me digas que estiveste sentadito a conversar tipo café, LOL! A ver se da próxima (?) curtes mais. Combina-se antes, se quiserem.
Hugzz aos 2

Eva Shanti disse...
Olá! Adorei o blog!
Haja alguém com bom gosto!
Vou ficar atenta!
Bjs

[João M. Gonçalves] disse...
Provavelmente o pior disco de Nick Cave. Lamechas até ao limite do suportável. Gosto muito do senhor mas este disco, acho-o mesmo muito fraquinho.
[Atenção que não o comparo com a generalidade da produção musical, apenas o comparo com a restante obra do homem].
Belo blog, by the way.

Telma disse...
Esse álbum foi criado após o contacto com a língua portuguesa e a descoberta de uma palavra q explicava seus sentimentos mais profundos...

Hyug Badox disse...
Quase vergonhosamente, passei os primeiros 30 anos da minha vida sem conhecer Nick Cave, Joy Division, Lou Reed e outros, sem ser de nome.
Mas a justiça tarda mas não falha.

segunda-feira, maio 14, 2012

sábado, maio 12, 2012

quinta-feira, maio 10, 2012

A Naifa - Um Feitio de Rainha

quarta-feira, abril 18, 2012

Mão Morta - 1º de Novembro



Paredes de Coura, 2007

terça-feira, abril 17, 2012

Mão Morta - Cão da Morte + Anarquista Duval



09/07/2010, no optimus Alive

segunda-feira, abril 16, 2012

Mão Morta - Vamos Fugir

domingo, abril 15, 2012

«ressaca tóxica e amorosa»



a não-entrevista de Gimba a Adolfo Luxúria Canibal, em Paris (?), para o Pop-Off, no início dos loucos anos 90

sexta-feira, abril 13, 2012

Manmachine, no Bartô

quarta-feira, abril 11, 2012

Urze de Lume, no Trobadores

quinta-feira, março 15, 2012

quarta-feira, março 14, 2012

Beach House - Myth



música nova :)

domingo, março 11, 2012

JP Simões - 1970 (Retrato)

sábado, março 10, 2012

sexta-feira, março 09, 2012

quarta-feira, março 07, 2012

segunda-feira, março 05, 2012

I Nano-Festival Zona Franca

sexta-feira, março 02, 2012

The Do - On My Shoulders



e ao vivo também

quinta-feira, março 01, 2012

The Renegades - Do The Shake



de regresso aos filmes de Aki Kaurismäki: desta vez, de The Man Without a Past

sábado, fevereiro 25, 2012

Zen, no Musicbox

terça-feira, fevereiro 21, 2012

Little Bob, le retour



ainda a propósito do filme Le Havre

sexta-feira, fevereiro 17, 2012

quinta-feira, fevereiro 16, 2012

quarta-feira, fevereiro 15, 2012

terça-feira, fevereiro 14, 2012

domingo, fevereiro 12, 2012

Genesis - Entangled

"Well, if we can help you we will, soon as you're tired and ill.
With your consent we can experiment further still.
Well, thanks to our kindness and skill you'll have no trouble until
You catch your breath and the nurse will present you the bill."



Obrigado, Cláudia

sábado, fevereiro 11, 2012

re-factory

segunda-feira, janeiro 23, 2012

domingo, janeiro 22, 2012

Ryan Adams - Dear Chicago

sábado, janeiro 21, 2012

Soundgarden - Down on the Upside


«Tal como um adulto pretensioso mas burro que só vê um filme se este tiver legendas, eu não ouvia nada que não estivesse encoberto pelo som alto e distorcido das guitarras eléctricas. De outro modo, como podia saber se a música valia alguma coisa? As canções que eram tocadas no piano, ou na guitarra acústica, por pessoas sem barba nem bigode (raparigas, por exemplo), por pessoas que comiam salada em vez de roedores podiam ser exemplos de música sem qualidade, a tentar enganar-me. Podiam ser pessoas a fingir que eram os Beatles quando não eram. Como havia de saber, se estivesse tudo assim encapotado? Não, era melhor pôr completamente de lado a questão da qualidade e da falta dela e, em vez disso, limitar-me à música para ouvir bastante alto. Bastante alto não podia enganar ninguém.»

Nick Hornby, em 31 Canções

Andava eu em busca do que era a música que gostava de ouvir, e pensava exactamente assim, mas ao contrário: se tivesse guitarras, era excluída. Foi uma época em que descobri quase toda a discografia do Sting e do Peter Gabriel, e rejeitei Pearl Jam e Nirvana. E foram bons professores, que me deixaram muitas recordações marcantes, autores que foram das bandas-sonoras de muitos episódios da minha vida.

Um certo Verão, estava eu de férias com a minha música, tive a oportunidade de estar com um amigo que vivia (e continua a viver) nos EUA, que tinha trazido com ele umas quantas cassetes com uma sonoridade um pouco mais pesada. Se os Guns'N'Roses nunca me conseguiram convencer e os Metallica ganharam o direito a ser ouvidos uma vez por ano, os Soundgarden convenceram-me totalmente. Passei o resto do Verão a absorver o Down On The Upside, assim que cheguei a Lisboa fui comprar o CD (à minha loja em Benfica, que mais uma vez não me desiludiu) e nem podia esperar por contar a novidade na escola.

É claro que a novidade só existia na minha cabeça, os Soundgarden já andavam aí há muito tempo e este até acabaria por ser o seu último álbum. Mas deixaram-me um Disco da Minha Vida e abriram as portas a muitas guitarras.

I must obey the rules
I must be tame and cool
No staring at the clouds
I must stay on the ground
In clusters of the mice
The smoke is in our eyes
Like babies on display
Like angels in a cage
I must be pure and true
I must contain my views
There must be something else
There must be something good
Far away
de boot camp




publicado originalmente no blog Os Discos das Nossas Vidas, pelo Dracul, a 29/Agosto/2005, mereceu os seguintes comentários:

J disse...
«I had a dog
He was a mix
He loved me like a God
But I was... just a kid»

Foi depois deste verão que deixaste de ser um gajo fixe, para passares a ser um gajo muito fixe :)

Kraak/Peixinho disse...
Audioslave?

Dracul disse...
Pois. Depois deste álbum só saiu mais um ou dois daqueles Best Of's para cumprir contrato e cada um fez-se à sua vida.
O Chris Cornell editou um álbum em nome próprio e depois acabou por se juntar aos Rage Against The Machine menos vocalista para formarem os Audioslave.
O Matt Cameron regressou aos Pearl Jam, muitos anos depois.
E aos outros não sei bem o que lhes aconteceu...

Chimaera disse...
Ora foi precisamente esse álbum a solo que me deu a conhecer a voz quente e "excitante" do Chris. Na altura do grunge andava mais numa onda electrónica... mas depois conheci o rock e fiquei fan das guitarras...para sempre! Agora sou vidrada em Soundgarden (e tb em Audioslave), Pearl Jam Nirvana etc. Boa escolha!

J disse...
(Continuando o comentário do Dracul)

O baixista, Ben Shepherd, e o guitarrista, Kim Thayil, têm andado a dar uma mãozinha em várias bandas e projectos (Wellwater Conspiracy, Brotherhood of Electric - com Matt Cameron - Mark Lanegan Band, Hater, Pigeonhead, Presidents of the United States of America), mas sempre de passagem.

Kraak/Peixinho disse...
Ena! Este blog começa efectivamente a ter mais pinta! Estou a gostar das contribuições!

:)

Dracul disse...
Há que ter fé.
E nunca desistir das coisas (e das pessoas) em que acreditamos.
(Comentário filosófico sem grandes ambições)
:)

Ai aqueles dias em que a melhor música do mundo era o Peaches, dos Presidents of the United States of America...

musikfreak disse...
Em breve tou de volta...
Sim porque se fisicamente já cá tou em mente ainda estou de férias!!! Ando tão preguiçosa.... Não me apetece postar nada, não me apetece comentar... E vocês continuam com contribuições excelentes neste e noutros blogues. Bom pode ser que após a festarola deste fim-de-semana tudo volte ao normal! Assim se vê a força.... whatever....

musikfreak disse...
De facto para mim Soundgarden estará sempre associado à voz inconfundível de Chris Cornell que se no trabalho a solo me convenceu totalmente (aliás foi um DNV durante algum tempo para mim... talvez ainda poste qualquer coisa sobre o assunto.), já com Audioslave, apesar de gostar, não o ouço com muita frequência. Mas Soundgarden será sempre Soundgarden!

Atomo! disse...
'BadMotorfinger' seria o que eu elegeria como o meu favorito dos Soundgarden (de facto um dos melhores albuns dos 90s)e um dos mais fieis ao melhor som dessa banda... mas gostos não se discutem.;)

bom blog!

sexta-feira, janeiro 20, 2012

segunda-feira, janeiro 16, 2012

sábado, janeiro 14, 2012

dEUS - Nothing Really Ends



do DVD de 2001, "No More Video"

sexta-feira, janeiro 13, 2012

quarta-feira, janeiro 11, 2012

quarta-feira, janeiro 04, 2012

1º Folk IN



Sábado, 14 de Janeiro, a partir das 17h30