More Than A Thousand
Tara Perdida
Qwentin
Zen
Three And A Quarter
Ramp
Fonzie
Mão Morta
Alinhamento:
Gumes
Budapeste (Sempre a Rock & Rollar)
Em Directo (Para a Televisão)
Sobe, Querida, Desce
Morgue
Estilo
Vertigem
Gnoma
Lisboa (Por Entre as Sombras e o Lixo)
Vamos Fugir
Anarquista Duval
Cão da Morte
Fotos de arquivo: More Than A Thousand, Zingadin.pt, Three and a Quarter, ramp, Fonzie, maomorta
quarta-feira, julho 28, 2004
terça-feira, julho 27, 2004
Festival Tejo: dia 2
Spelling Nadja
No dia anterior tínhamos ficado convencidos que o programa de concertos afinal tinha início marcado para as 21h30, meia hora depois do previsto. Daí que no Sábado, eram precisamente 21 horas, ainda passeássemos pelo recinto quando começámos a ouvir música (ao vivo) vinda do palco secundário. Logo acorremos para perceber que os Spelling Nadja já tinham iniciado a sua actuação,
que por momentos decorreu sem assistência.
Os poucos que ali se juntaram para acompanhar o anoitecer ao som deste sexteto só podem ter ficado maravilhados. Interpretando temas do seu álbum de estreia, "Winter Days", os Spelling Nadja cativam pelas canções quase de embalar, algures entre as histórias de desencontros nascidos da voz de Nádia e o cenário melancólico proporcionado pelos músicos que a acompanham. «Secret nights», «Given like a bless» e «I feel strange tonight» transportam-nos a esse mundo de sonhos e danças, que deixam no ar um "até à próxima".
Loto
Prosseguindo a digressão de promoção ao primeiro álbum , os Loto mostram-se agora com cinco elementos em palco e com o andamento de vários meses de estrada. Num alinhamento que deixou de fora «Good Feeling», todo o destaque foi para o álbum «The Club», e se havia quem ainda não conhecesse a onda musical destes jovens, um concerto destes elimina qualquer dúvida.
«Future Retro», «Disco Exotica» e «Back To Discos» levam-nos de volta ao disco-sound, toda a gente salta, toda a gente alegre, it's a «Celebration». E seria ainda por mais um pouco, mas a anunciada próxima canção ficou por tocar, já que por esta altura os Loto foram convidados a sair de palco. O espectáculo tem de continuar.
Hipnótica
Mesa
Plaza
Clã
À 2ª começa a tornar-se um padrão: depois de ter ficado deslumbrado com a actuação no Super Bock Super Rock, a esta não pode fugir o título de melhor de todo o Festival Tejo. Aqui pude finalmente vê-los com o espaço e tempo merecidos, assumindo a sua mais que natural posição de cabeças de cartaz. E que venha a concorrência, que este curioso Clã não tem medo de ninguém.
É certo que o povo ainda não conhece bem o último "Rosa Carne", mas isso não os intimida, e metem as suas músicas cá fora como se já as ouvíssemos pela 100ª vez, com o "Carrossel dos Esquisitos" a dar o tom de festa logo de início. "Madalena em Contrição", "Eu Ninguém" e "Uma Mulher da Vida" repetem o alinhamento do álbum e não deixam ninguém descansar, já que a seguir vem o momento alto da noite, quando todos começam a "Dançar na Corda Bamba" no que mais parecia um orgasmo colectivo. E ainda íamos a meio...
A maior surpresa (mesmo estando à espera sabe sempre a boa surpresa) veio dos Ornatos Violeta, quando do palco ouvimos as primeiras linhas de "Capitão Romance" e metade da assistência começa a cantar. Viva os Ornatos! Em festa até ao fim, com direito a 2 encores e um corajoso "Cáuboi Solidário" a fazer as despedidas, os Clã mostram-se no melhor momento de forma de sempre, e será um crime não passarem por eles na digressão que os vai ver por todo o país até Setembro. Por mim, até já :)
Alinhamento (com 2 encores):
GTI (Gentle, Tall & Intelligent)
Carrossel dos esquisitos
Curioso Clã
(?)
O Problema de Expressão
Madalena em contrição
Eu ninguém
Uma mulher da vida
Dançar na Corda Bamba
H2omem
Sangue Frio
Capitão Romance (Ornatos Violeta)
Aqui na Terra
Competência para amar
Fahrenheit
Crime passional
O Sopro do Coração
Topo de gama
Caubói Solidário
Fotos: Tony, Dracul & Corvo; Rapariga do Mercado Negro (2ª Loto).
No dia anterior tínhamos ficado convencidos que o programa de concertos afinal tinha início marcado para as 21h30, meia hora depois do previsto. Daí que no Sábado, eram precisamente 21 horas, ainda passeássemos pelo recinto quando começámos a ouvir música (ao vivo) vinda do palco secundário. Logo acorremos para perceber que os Spelling Nadja já tinham iniciado a sua actuação,
que por momentos decorreu sem assistência.
Os poucos que ali se juntaram para acompanhar o anoitecer ao som deste sexteto só podem ter ficado maravilhados. Interpretando temas do seu álbum de estreia, "Winter Days", os Spelling Nadja cativam pelas canções quase de embalar, algures entre as histórias de desencontros nascidos da voz de Nádia e o cenário melancólico proporcionado pelos músicos que a acompanham. «Secret nights», «Given like a bless» e «I feel strange tonight» transportam-nos a esse mundo de sonhos e danças, que deixam no ar um "até à próxima".
Loto
Prosseguindo a digressão de promoção ao primeiro álbum , os Loto mostram-se agora com cinco elementos em palco e com o andamento de vários meses de estrada. Num alinhamento que deixou de fora «Good Feeling», todo o destaque foi para o álbum «The Club», e se havia quem ainda não conhecesse a onda musical destes jovens, um concerto destes elimina qualquer dúvida.
«Future Retro», «Disco Exotica» e «Back To Discos» levam-nos de volta ao disco-sound, toda a gente salta, toda a gente alegre, it's a «Celebration». E seria ainda por mais um pouco, mas a anunciada próxima canção ficou por tocar, já que por esta altura os Loto foram convidados a sair de palco. O espectáculo tem de continuar.
Hipnótica
Mesa
Plaza
Clã
À 2ª começa a tornar-se um padrão: depois de ter ficado deslumbrado com a actuação no Super Bock Super Rock, a esta não pode fugir o título de melhor de todo o Festival Tejo. Aqui pude finalmente vê-los com o espaço e tempo merecidos, assumindo a sua mais que natural posição de cabeças de cartaz. E que venha a concorrência, que este curioso Clã não tem medo de ninguém.
É certo que o povo ainda não conhece bem o último "Rosa Carne", mas isso não os intimida, e metem as suas músicas cá fora como se já as ouvíssemos pela 100ª vez, com o "Carrossel dos Esquisitos" a dar o tom de festa logo de início. "Madalena em Contrição", "Eu Ninguém" e "Uma Mulher da Vida" repetem o alinhamento do álbum e não deixam ninguém descansar, já que a seguir vem o momento alto da noite, quando todos começam a "Dançar na Corda Bamba" no que mais parecia um orgasmo colectivo. E ainda íamos a meio...
A maior surpresa (mesmo estando à espera sabe sempre a boa surpresa) veio dos Ornatos Violeta, quando do palco ouvimos as primeiras linhas de "Capitão Romance" e metade da assistência começa a cantar. Viva os Ornatos! Em festa até ao fim, com direito a 2 encores e um corajoso "Cáuboi Solidário" a fazer as despedidas, os Clã mostram-se no melhor momento de forma de sempre, e será um crime não passarem por eles na digressão que os vai ver por todo o país até Setembro. Por mim, até já :)
Alinhamento (com 2 encores):
GTI (Gentle, Tall & Intelligent)
Carrossel dos esquisitos
Curioso Clã
(?)
O Problema de Expressão
Madalena em contrição
Eu ninguém
Uma mulher da vida
Dançar na Corda Bamba
H2omem
Sangue Frio
Capitão Romance (Ornatos Violeta)
Aqui na Terra
Competência para amar
Fahrenheit
Crime passional
O Sopro do Coração
Topo de gama
Caubói Solidário
Fotos: Tony, Dracul & Corvo; Rapariga do Mercado Negro (2ª Loto).
segunda-feira, julho 26, 2004
Festival Tejo: dia 1
ZedIsANeonLight
Coube aos ZedIsANeonLight abrir o Festival Tejo. E a escolha dificilmente seria melhor. Com meia hora de atraso e com o ainda pouco público a cirandar pelo recinto, os ZedIsANeonLight abriram com «C.A.T.S.» e «Give You My (Love)» para que se espalhassem sons familiares que trouxessem espectadores para a boca do palco. E a fórmula resultou. Quando este chamamento terminou, a banda já tinha audiência para apresentar três temas novos, que soaram ainda mais dub e frenéticos que o primeiro álbum. E a recepção a esta antevisão a um futuro 2º disco foi bastante positiva. O público dançou, aplaudiu e pareceu extremamente agradado. Como forma de agradecimento, os ZedIsANeonLight voltaram ao familiar, e terminaram a actuação com «Romeros», ainda a tempo de o público dirigir-se ao palco principal e gozar Dealema.
O grande destaque vai para o acompanhamento que um dançarino/bailarino (será ele o Zed?) deu à banda, em palco, durante grande parte do concerto. Com um olhar e movimentos alucinados, ele deu um espectáculo dentro do espectáculo.
Dealema
Os Dealema tiveram a responsabilidade de inaugurar o palco principal do Festival, quando ainda não estavam muitas pessoas no recinto, num dia em que grande parte do público que ali se dirigiu o fez para ver e ouvir os cabeças de cartaz.
Mesmo assim, e como lhes é reconhecido, conseguiram animar e pôr a mexer todos os que ali se encontravam, afirmando-se e confirmando-se como mestres do hip-hop vindo do Norte, de sotaque marcado e personalidade vincada.
Foram eles os primeiros a lembrar Carlos Paredes, assim como muitas outras bandas o fizeram ao longo do Festival, aqui homenageado através de «Fado Vadio». Como já vem sendo habitual, os espectáculos dos Dealema trazem um brinde, e Marta Ren (vocalista dos Sloppy Joe) subiu ao palco para acompanhar os 4 MC's em 2 músicas. O colectivo teve ainda oportunidade de apresentar uma música nova, já em encore, com um "façam barulho!" repetido até à exaustão, o público a retribuir e a dar como ganho o início de noite, depois da festa que os Zedisaneonlight já tinham dado anteriormente.
Plástica
Quando voltei a olhar para o palco secundário fiquei alguns minutos a tentar decidir onde encaixar aquelas quatro figuras. Se não soubesse que eram os Plastica, diria que era alguma «All-Star Band», que reunia elementos de quatro bandas diferentes, principalmente o baixista, que parecia perdido no heavy-metal late eighties, e o vocalista, que parecia acabadinho de sair de um teledisco dos Primal Scream. Ainda assim, esperei para ver se os Plastica soavam melhor ao vivo do que no leitor lá de casa. Não soaram.
A banda apresenta um som muito brit, user-friendly, com riffs «pseucadélicos» e refrões básicos, e uma voz de "não-sei-se-quero-ser-Liam-Gallagher-ou-Richard-Ashcroft", e uma passividade muito irritante. Ainda assim, o público (aquele que estava lá bem à frente) parece ter gostado da actuação, que contou com temas do novo álbum, como «Bugs & Astronauts», «Radio Energy» ou «Around», e no fundo, isso é que interessa, que haja alguém que goste.
Yellow W Van
Loosers
Quando no final da 2ª música, vimos um técnico de som a fazer indicação aos músicos que apenas iam tocar mais uma, ficámos tão surpreendidos como aliviados. Ainda agora não sabemos a que se deveu tal decisão: o atraso de uns 40 minutos no alinhamento das bandas não justificaria tanto; daí a (não existente) reacção do público aos sons que se iam ouvindo ter ficado como a explicação mais plausível, mas apresente-se quem saiba dizer mais.
Os Loosers dizem-se possuidores de um som «embebido de distorção e dissonância dançante». Eu diria que é apenas isso.
O erro de casting do Festival.
Xutos & Pontapés
Alinhamento:
- Pr'a Ti Maria
- À Minha Maneira
- Desejo
- Pequeno Pormenor
- Zona Limite
- Mãe
- Enquanto a Noite Cai
- O Jogo do Empurra
- O Mundo ao Contrário
- As Cartas de Maria
- Circo de Feras
- Não Sou o Único
- Ai Se Ele Cai
- Vida Malvada
- Dia de S. Receber
- Chuva Dissolvente
- Homem do Leme
- Contentores
- A Minha Casinha
Texto: J (ZedIsANeonLight, Plastica, Xutos & Pontapés), Dracul (Dealema, Loosers) / Fotos de arquivo: Zona Música, Dealema, Rui M Leal, Yellow movement, Loosers, Xutos & Pontapés.
Coube aos ZedIsANeonLight abrir o Festival Tejo. E a escolha dificilmente seria melhor. Com meia hora de atraso e com o ainda pouco público a cirandar pelo recinto, os ZedIsANeonLight abriram com «C.A.T.S.» e «Give You My (Love)» para que se espalhassem sons familiares que trouxessem espectadores para a boca do palco. E a fórmula resultou. Quando este chamamento terminou, a banda já tinha audiência para apresentar três temas novos, que soaram ainda mais dub e frenéticos que o primeiro álbum. E a recepção a esta antevisão a um futuro 2º disco foi bastante positiva. O público dançou, aplaudiu e pareceu extremamente agradado. Como forma de agradecimento, os ZedIsANeonLight voltaram ao familiar, e terminaram a actuação com «Romeros», ainda a tempo de o público dirigir-se ao palco principal e gozar Dealema.
O grande destaque vai para o acompanhamento que um dançarino/bailarino (será ele o Zed?) deu à banda, em palco, durante grande parte do concerto. Com um olhar e movimentos alucinados, ele deu um espectáculo dentro do espectáculo.
Dealema
Os Dealema tiveram a responsabilidade de inaugurar o palco principal do Festival, quando ainda não estavam muitas pessoas no recinto, num dia em que grande parte do público que ali se dirigiu o fez para ver e ouvir os cabeças de cartaz.
Mesmo assim, e como lhes é reconhecido, conseguiram animar e pôr a mexer todos os que ali se encontravam, afirmando-se e confirmando-se como mestres do hip-hop vindo do Norte, de sotaque marcado e personalidade vincada.
Foram eles os primeiros a lembrar Carlos Paredes, assim como muitas outras bandas o fizeram ao longo do Festival, aqui homenageado através de «Fado Vadio». Como já vem sendo habitual, os espectáculos dos Dealema trazem um brinde, e Marta Ren (vocalista dos Sloppy Joe) subiu ao palco para acompanhar os 4 MC's em 2 músicas. O colectivo teve ainda oportunidade de apresentar uma música nova, já em encore, com um "façam barulho!" repetido até à exaustão, o público a retribuir e a dar como ganho o início de noite, depois da festa que os Zedisaneonlight já tinham dado anteriormente.
Plástica
Quando voltei a olhar para o palco secundário fiquei alguns minutos a tentar decidir onde encaixar aquelas quatro figuras. Se não soubesse que eram os Plastica, diria que era alguma «All-Star Band», que reunia elementos de quatro bandas diferentes, principalmente o baixista, que parecia perdido no heavy-metal late eighties, e o vocalista, que parecia acabadinho de sair de um teledisco dos Primal Scream. Ainda assim, esperei para ver se os Plastica soavam melhor ao vivo do que no leitor lá de casa. Não soaram.
A banda apresenta um som muito brit, user-friendly, com riffs «pseucadélicos» e refrões básicos, e uma voz de "não-sei-se-quero-ser-Liam-Gallagher-ou-Richard-Ashcroft", e uma passividade muito irritante. Ainda assim, o público (aquele que estava lá bem à frente) parece ter gostado da actuação, que contou com temas do novo álbum, como «Bugs & Astronauts», «Radio Energy» ou «Around», e no fundo, isso é que interessa, que haja alguém que goste.
Yellow W Van
Loosers
Quando no final da 2ª música, vimos um técnico de som a fazer indicação aos músicos que apenas iam tocar mais uma, ficámos tão surpreendidos como aliviados. Ainda agora não sabemos a que se deveu tal decisão: o atraso de uns 40 minutos no alinhamento das bandas não justificaria tanto; daí a (não existente) reacção do público aos sons que se iam ouvindo ter ficado como a explicação mais plausível, mas apresente-se quem saiba dizer mais.
Os Loosers dizem-se possuidores de um som «embebido de distorção e dissonância dançante». Eu diria que é apenas isso.
O erro de casting do Festival.
Xutos & Pontapés
Alinhamento:
- Pr'a Ti Maria
- À Minha Maneira
- Desejo
- Pequeno Pormenor
- Zona Limite
- Mãe
- Enquanto a Noite Cai
- O Jogo do Empurra
- O Mundo ao Contrário
- As Cartas de Maria
- Circo de Feras
- Não Sou o Único
- Ai Se Ele Cai
- Vida Malvada
- Dia de S. Receber
- Chuva Dissolvente
- Homem do Leme
- Contentores
- A Minha Casinha
Texto: J (ZedIsANeonLight, Plastica, Xutos & Pontapés), Dracul (Dealema, Loosers) / Fotos de arquivo: Zona Música, Dealema, Rui M Leal, Yellow movement, Loosers, Xutos & Pontapés.
sexta-feira, julho 23, 2004
quinta-feira, julho 22, 2004
The Ultimate Architects, 2 Julho, Santiago Alquimista
Faz já amanhã três semanas que os The Ultimate Architects deram um concerto no Santiago Alquimista, a que o giradiscos teve o prazer de assistir. Mesmo não tendo sido possível apresentar uma reportagem em tempo útil, fica aqui o registo de mais um espectáculo da banda que continua a promover o seu último EP, "Elevata".
O destaque vai para a apresentação de um tema novo, "King" (e do vídeo correspondente), e para a já habitual versão de "Transmission", dos Joy Division, entre músicas dos dois EP's da banda. Foi um concerto intimista, com uma audiência inicial constituída por muitos amigos e conhecidos da banda, mas que foi crescendo ao longo do espectáculo.
Alinhamento:
intro + Run
Neon Moon
Relentless Misgivings
Someone
Nebula
Esthamine
King
The Pain
Amber
Transmission
Endorphine
--------------
Someone
Esta semana surgiu a confirmação da presença dos The Ultimate Architects no Festival Sudoeste deste ano, mais precisamente no dia de encerramento (8 de Agosto), com actuação marcada para o palco Planeta Sudoeste por volta das 17h00.
Texto: Dracul / Fotos: The Ultimate Architects, Rui M Leal.
O destaque vai para a apresentação de um tema novo, "King" (e do vídeo correspondente), e para a já habitual versão de "Transmission", dos Joy Division, entre músicas dos dois EP's da banda. Foi um concerto intimista, com uma audiência inicial constituída por muitos amigos e conhecidos da banda, mas que foi crescendo ao longo do espectáculo.
Alinhamento:
intro + Run
Neon Moon
Relentless Misgivings
Someone
Nebula
Esthamine
King
The Pain
Amber
Transmission
Endorphine
--------------
Someone
Esta semana surgiu a confirmação da presença dos The Ultimate Architects no Festival Sudoeste deste ano, mais precisamente no dia de encerramento (8 de Agosto), com actuação marcada para o palco Planeta Sudoeste por volta das 17h00.
Texto: Dracul / Fotos: The Ultimate Architects, Rui M Leal.
sexta-feira, julho 09, 2004
este fim-de-semana, Música Urbana e Sons Alternativos
Decorre este fim-de-semana a 6ª edição do MUSA - Música Urbana e Sons Alternativos. No recinto da Feira de Carcavelos, a partir das 20h, 5 bandas em cada dia farão as honras da casa, com o destaque a recaír sobre os cabeças de cartaz Terrakota, hoje, e Moonspell, na noite de amanhã.
Os bilhetes custam 3 euros (ou 5 euros pelos dois dias) e as portas abrem às 18h.
Organização: Criativa.
sexta-feira, julho 02, 2004
Alanis Morissette, Aveiro 24.Jun.04
Para nós foi uma surpresa a quantidade de pessoas que assistiram ao concerto de Alanis Morissette, na última sexta-feira, em Aveiro. Porque estávamos fora do circuito normal dos concertos e festivais; porque há um Europeu de futebol a absorver todas as atenções e energias; porque a divulgação foi fraca. Brincando com este último aspecto, no caminho para lá falávamos de quantas dezenas de pessoas estariam no recinto para assistir ao regresso da cantora canadiana a Portugal...
Chegámos ao local já noite dentro, e apesar de às 22h (hora prevista para o início do concerto) o ajuntamento perto do palco não ser muito grande (pelo menos em comparação com outros grandes concertos), muitos ainda esperavam a sua vez de entrar. Não deu para ter uma percepção do número, mas outros relatos dizem que estavam lá 7 mil pessoas! Aveiro em peso está claro, meia Lisboa, outro tanto do Porto, e alguns estrangeiros, em particular espanhóis, já que esta foi a única paragem da digressão em território ibérico.
Não menos surpreendente foi a própria Alanis. Surgiu toda de branco, angelical, com um novo corte de cabelo, mais fresco, mais “fashion”, mais «O Sexo e a Cidade». Surpreendeu pela postura contida, mais segura, em comparação com apresentações anteriores. Postura essa que de certa forma se adequou a um público de cariz mais familiar, mas que se mostrou à altura, principalmente nas músicas mais conhecidas.
E as mais conhecidas serão sempre as do álbum que deu a conhecer Alanis ao mundo, o já distante “Jagged Little Pill” que naquela noite fez as despesas da casa, com “Head Over Feet” e “You Oughta Know” em destaque e a entusiasmar a assistência. Este é no entanto tempo de promoção ao novo álbum "So-Called Chaos", apesar de só o single “Everything” ter merecido recepção tão entusiasta, com o público a não acompanhar todas as outras. Ou como dizia uma jovem mesmo atrás de nós, enquanto falava ao telemóvel durante “Front Row”, a canção que inicia o álbum “Supposed Former Infatuation Junkie”: «eu ligo-te outra vez quando ela tocar uma mais conhecida”...
“Uninvited” encerrou o alinhamento e provocou um dos momentos mais intensos, antes dos dois encores, com “Ironic” no ponto mais alto da noite, e a despedida ao som de “Thank U”, agradecendo a recepção, apesar de tudo calorosa, deste início de digressão.
Encontrámos em Aveiro uma Alanis Morissette mais segura e controlada. Ou a história de uma menina revoltada que deu lugar a uma mulher madura.
alinhamento:
eight easy steps
21 things i want in a lover
right through you
hands clean
not the doctor
this grudge
head over feet
spineless
you oughta know
front row
so unsexy
knees of my bees
you learn
uninvited
________________
everything
hand in my pocket
________________
ironic
thank u
Texto: Astianax & Dracul / Fotos: On Line News - Aveiro, Dracul.
Chegámos ao local já noite dentro, e apesar de às 22h (hora prevista para o início do concerto) o ajuntamento perto do palco não ser muito grande (pelo menos em comparação com outros grandes concertos), muitos ainda esperavam a sua vez de entrar. Não deu para ter uma percepção do número, mas outros relatos dizem que estavam lá 7 mil pessoas! Aveiro em peso está claro, meia Lisboa, outro tanto do Porto, e alguns estrangeiros, em particular espanhóis, já que esta foi a única paragem da digressão em território ibérico.
Não menos surpreendente foi a própria Alanis. Surgiu toda de branco, angelical, com um novo corte de cabelo, mais fresco, mais “fashion”, mais «O Sexo e a Cidade». Surpreendeu pela postura contida, mais segura, em comparação com apresentações anteriores. Postura essa que de certa forma se adequou a um público de cariz mais familiar, mas que se mostrou à altura, principalmente nas músicas mais conhecidas.
E as mais conhecidas serão sempre as do álbum que deu a conhecer Alanis ao mundo, o já distante “Jagged Little Pill” que naquela noite fez as despesas da casa, com “Head Over Feet” e “You Oughta Know” em destaque e a entusiasmar a assistência. Este é no entanto tempo de promoção ao novo álbum "So-Called Chaos", apesar de só o single “Everything” ter merecido recepção tão entusiasta, com o público a não acompanhar todas as outras. Ou como dizia uma jovem mesmo atrás de nós, enquanto falava ao telemóvel durante “Front Row”, a canção que inicia o álbum “Supposed Former Infatuation Junkie”: «eu ligo-te outra vez quando ela tocar uma mais conhecida”...
“Uninvited” encerrou o alinhamento e provocou um dos momentos mais intensos, antes dos dois encores, com “Ironic” no ponto mais alto da noite, e a despedida ao som de “Thank U”, agradecendo a recepção, apesar de tudo calorosa, deste início de digressão.
Encontrámos em Aveiro uma Alanis Morissette mais segura e controlada. Ou a história de uma menina revoltada que deu lugar a uma mulher madura.
alinhamento:
eight easy steps
21 things i want in a lover
right through you
hands clean
not the doctor
this grudge
head over feet
spineless
you oughta know
front row
so unsexy
knees of my bees
you learn
uninvited
________________
everything
hand in my pocket
________________
ironic
thank u
Texto: Astianax & Dracul / Fotos: On Line News - Aveiro, Dracul.
quinta-feira, julho 01, 2004
Gotan Project
Passo a apresentar o som que se ouve pelos meus lados. Recomendo vivamente o album "La revancha del Tango". Um projecto que vale a pena conhecer: Gotan Project
"Eram uma vez três amigos de três cantos do mundo. Um, Philippe Cohen-Solal, era francês; dirigia uma editora chamada ¡Ya Basta! e fazia house music. Outro, Christoph H. Mueller, era suiço e conhecido das electrónicas sofisticadas. Trabalhavam juntos como produtores e engenheiros de som. Outro ainda, Eduardo Makaroff, era argentino, guitarrista e vivia em França há dez anos.
Há pouco mais de dois anos juntaram-se à esquina e procuraram um som para um projecto a três. Queriam ter dub e o bandonéon argentino que Piazzolla tanto ajudou a divulgar. À chegada, sem eles próprios saberem muito bem como, inventaram o cibertango — daí o nome Gotan Project ("Gotan" é tango ao contrário no calão de Buenos Aires)"
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