"De qualquer maneira, os moços merecem nota positiva." Terminou assim o último encontro entre os Three And A Quarter e o giradiscos. E a nota foi de tal modo positiva que o giradiscos procurou, ouviu, gostou e voltou a apanhar os Three And A Quarter em concerto. Mas desta vez foram eles os anfitriões e como convidados surgiram os Humble.
Humble
Os Humble entraram e Ângelo, o vocalista, começou por dizer: "É um prazer estar aqui a tocar com os Three And A Quarter, a banda que nos ensinou a tocar." E que belos alunos que os Humble saíram. Talvez uma nota 18, que ainda há alguns pormenores que precisam de mais um ou dois ensaios. Com bastante animação e muito comunicativos, os Humble cumpriram na ingrata tarefa destinada à 1ª banda: aquecer o público para os senhores que se seguem. E os moços fizeram isso mesmo. Puseram o público a saltar e a pular, e de pé a bater enquanto se esperava pelos próximos 3 e 1/4.
Three And A Quarter
Como se disse, quando os Three And A Quarter entraram em palco, o público estava quentinho da actuação anterior. E eles não nos deixaram arrefecer. O público vibrou ao longo de todo o concerto, e surfou-se muito na multidão. Ao longo da actuação foram frequentes as intervenções de Ângelo (vocalista dos Humble, que eu adorei em "favorite song"), e de um senhor que respondia pelo nome de Tequilla (pelo que eu percebi). Não sei se é influência de conhecer melhor o trabalho dos Three, se foi do concerto ter sido maior, mas achei a noite de sábado bem melhor do que o concerto de 1 de Abril, e o público esteve bem mais activo. Tão activo que acabou em grande número no palco, a curtir o "encore" (o que, ao que parece, é uma situação habitual). "Encore" esse que foi composto por músicas que já faziam parte da setlist, escolhidas na hora e a pedido do público, mas que, apesar de serem repetidas, não perderam força.
O concerto acabou e ficou uma ideia no ar: "ONE MORE TIME!!! ONE MORE TIME!!!"
Texto: J / Fotos: Three And A Quarter, Humble.
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